A situação do Povo Yanomami, decretada como crise humanitária, se caracteriza como um verdadeiro genocídio, aproximadamente 500 crianças morreram de desnutrição, malária e de doenças de fácil tratamento. Esse terror vivenciado pelos Yanomami foi promovido principalmente pelo garimpo ilegal, aproximadamente 23 mil garimpeiros invadiram as terras indígenas causando destruição em larga escala: malária, subnutrição, abusos, exploração e a contaminação dos rios, provocando assim um verdadeiro cemitério a céu aberto. As águas contaminadas por Mercúrio, metal extremamente tóxico, envenenam os peixes, animais afetando a vida e a saúde dos povos indígenas, pois eles guardam uma relação direta com o ambiente em que vive. O governo Bolsonaro tem nas suas mãos o sangue do povo indígena especialmente do povo Yanomami e isso se deve ao seu projeto de extermínio que facilitou e incentivou as invasões nas terras indígenas. Assim, estes quase humanos, compreendem um contingente de milhares de pessoas que insistem em ficar de fora desta dança civilizatória, da técnica, do controle do planeta…” e por dançarem uma coreografia estranha são tirados de cena, por epidemias, pobreza, fome e violência dirigida” (KRENAK).
Texto de Kássia Alves, graduanda de História da UERJ, bolsista do LABIMI, pesquisadora dos deslocamentos dos índios Warao
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Chico Rei Estúdio